segunda-feira, 30 de maio de 2011

Caminhada Cultural - Arquitetura de BH










PRIMEIRA PARADA:

Viaduto Santa Tereza



A construção de um Viaduto que liga o centro da cidade aos bairros Floresta e Santa Tereza , sobre o ribeirão Arrudas e os trilhos da Central do Brasil, surge como uma das grandes empreitadas da década.

A obra, custeada pela Prefeitura Municipal e pela Central do Brasil, só teve início em 1928. O viaduto recebeu o nome de Artur Bernardes, de acordo com projeto assinado pelo engenheiro Emílio Baumgart, um expoente entre os profissionais das estruturas de concreto armado no Brasil, que atuou junto ao grupo modernista carioca, formado por Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Alcides da Rocha Miranda, entre outros.


O arco parabólico, a parte mais importante e difícil do projeto, que consumiu 700 metros cúbicos de concreto, estava pronta em agosto. Em dezembro, os moradores da floresta usufruíam as vantagens da ligação com a Avenida Tocantins: “Aos domingos, quando começa a anoitecer, a Floresta derrama sobre o viaduto uns grupos alegres de moças bonitas. É footing, uma inauguração antecipada do viaduto”.


O arrojado viaduto, imortalizado também em “Encontro Marcado”, obra do escritor mineiro Fernando Sabino passada nas ruas da cidade de Belo Horizonte, cumpre também o papel de portal para o bairro que lhe deu o nome: Santa Tereza.

SEGUNDA PARADA: 

Praça Rui Barbosa – alameda das palmeiras





Destacam-se na praça três conjuntos de estátuas em mármore, um representado as quatro estações, outro dois leões e dois tigres e um terceiro de Ninfas situado numa fonte.
Do outro lado da praça, ao centro de uma esplanada, há o Monumento à Civilização Mineira (Terra Mineira), obra do escultor italiano Giulio Starace, inaugurado em 1930, em granito, com placas, em bronze, alusivas a fatos importantes da história de Minas, encimado com uma estátua de uma figura masculina empunhando uma bandeira, do mesmo metal.

Fazem parte do acervo arquitetônico da Praça da Estação a Serraria Sousa Pinto, os Viadutos de Santa Teresa e da Floresta e o MAO.

A praça foi revitalizada no início de 2007 como parte das obras da Linha Verde, sendo reconstituídos os jardins, que haviam perdido parte do formato devido à ampliação da Avenida dos Andradas, no ano 1960. A estatuária de mármore, danificadas por vandalismo, foi substituída por réplicas feitas de resina de mesmo material.

Estátua do “Peladão”

 
Exposto em uma esplanada da Praça da Estação,na capital mineira,Monumento à Civilização Mineira (Terra Mineira), obra do escultor italiano Giulio Starace, inaugurado em 1930, em granito, com placas, em bronze, alusivas a fatos importantes da história de Minas, encimado com uma estátua de uma figura masculina empunhado uma bandeira, do mesmo metal. Foi inaugurado na presença do autor, do Presidente Antonio Carlos, do ministro Francisco Campos e de Aurélio Pires. Esculpido em bronze nas quatro face, cada placa narra um fato relevante da História de Minas. O caçador de esmeraldas, Fernão Dias Paes Leme; a revolta de Vila Rica, com a execução de Felipe dos Santos; o enforcamento de Tiradentes. No alto uma figura humana nua, inspirada em Apolo, representa o heroísmo do mineiro, o cidadão e o Estado. Conta-se que por reação das mulheres da elite mineira da época, o autor colocou nas mãos da figura uma bandeira, que caindo em dobras, tampa as genitálias.

Prédio da Estação

 
O Museu de Artes e Ofícios é um museu brasileiro localizado na cidade de Belo Horizonte. Inaugurado em 14 de dezembro de 2005, é o primeiro empreendimento museológico brasileiro dedicado integralmente ao tema do trabalho, das artes e ofícios no país. Com 9.000 m² de área, o museu está instalado no conjunto histórico da antiga Estação Central da Estrada de Ferro Central do Brasil, na Praça Rui Barbosa, mais conhecida como Praça da Estação. No mesmo local funcionam ainda hoje uma estação de metrô e um ramal ferroviário. É um dos museus mais bem estruturados do Brasil em termos de organização, estrutura para as exposições e uso de recursos audiovisuais.


TERCEIRA PARADA: 

Igreja São José


A Igreja São José é uma igreja em estilo manuelino localizada no centro de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Construída pela congregação dos redentoristas, é um dos mais notáveis monumentos construídos em Belo Horizonte.

A pedra fundamental da matriz foi lançada em 20 de abril de 1902, em consequência ao convite do bispo da então Diocese de Mariana, Dom Silvério Gomes Pereira, para que os missionários redentoristas holandeses assumissem o trabalho pastoral na recente capital, que contava em 1900 com 14 mil habitantes e apenas uma paróquia.

Com uma forma de uma perfeita cruz latina, a matriz tem 60 metros de comprimento e 19 de largura, construída em estilo manuelino com fortes influências holandesas.

O projeto arquitetônico é do engenheiro Edgard Nascentes Coelho, o construtor foi oirmão leigo redentorista holandês Gregório Mulders. As escadarias monumentais foram projetadas e executadas por outro irmão leigo redentorista e holandês, Verenfrido Vogels.
Teve sua decoração interior iniciada em agosto de 1910 e abriga os capitéis das belas colunas no estilo coríntio, o grandioso presbitério, além de um órgão de tubos fabricado em 1927. A pintura interna da igreja foi feita pelo artista alemão Guilherme Schumacher, que entregou a obra em fins de 1912.

Tarefa: tomando como referência a porta principal da Igreja, o símbolo se encontra no lado direito, acima da segunda janela.



QUARTA PARADA: 

Prédio da Prefeitura


Recentemente reformado, o prédio sede da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (Avenida Afonso Pena, 1212) abriga, além de parte da administração pública e do gabinete do prefeito, uma galeria de arte aberta ao público e um espaço para eventos culturais. O prédio foi projetado pelo arquiteto Raffaello Berti e inaugurado em 1936. A construção é um marco da arquitetura art decó, que chegou à cidade nos anos 20 e 30, trazida pelos arquitetos italianos. 

De estilo art-decó, oficialmente assinado pelo arquiteto Luiz Signorelli, mas revelando em suas linhas o estilo de Rafaello Berti, é caracterizado pela forte tendência á geometrização, salientado pela imponência de seu torreão lateral esquerdo, vazado por grandes vitrais de concreto armado. Os vãos, os fechamentos e a descrição dos enfeites têm resquícios da arquitetura italiana e alemã das décadas de 20 e 30.
Projetado em cinco andares, possui amplas escadarias da entrada, o pórtico, as portas e os portões principais, dão uma impressão de folga, de luz, de ventilação e de espaço.


Tem como destaque da sua fachada as três figuras de Atlantis do lado direito da porta principal que sustentam colunas com o brasão da República. Na fachada da rua Goiás, as colunas são encimadas por figuras femininas. As colunas da entrada principal foram feitas em pedras e toda estrutura foi em pó de pedra.


Edifícios, esculturas, jóias, luminárias e móveis são geometrizados. Sem abrir mão do requinte, os objectos têm decoração moderna, mesmo quando feitos com bases simples, como concreto (betão) armado e compensado de madeira, ganham ornamentos de bronze, mármore, prata, marfim e outros materiais nobres. Diferentemente da art nouveau, mais rebuscada, a arte déco tem mais simplicidade de estilo.


QUINTA PARADA: 

Igreja da Boa Viagem


A história da Catedral da Boa Viagem faz parte da história de Belo Horizonte, pois já existia uma capela de pau-a-pique construída nesse lugar desde o início do século 18. A capela deu lugar à nova igreja que se tornou a Catedral da cidade em 1932. A Catedral possui vitrais de rara beleza e o altar principal é todo em mármore de Carrara e se constitui um local de grande devoção e peregrinação, pois Nossa Senhora da Boa Viagem é a padroeira de Belo Horizonte, e em junho de1977, Catedral da Boa Viagem foi tombada pelo governo de Minas Gerais.


PARADA FINAL:

Feira das Flores


Na alameda central do quarteirão fechado da Av. Bernardo Guimarães, espalham-se expositores dos mais variados tipos de plantas e flores naturais.


São aproximadamente 50 stands: das samambaias gigantes, folhagens exuberantes e forrações às orquídeas, violetas, hibiscos, mudas de Bonsai - técnica japonesa de árvores em miniatura e, até mesmo, plantas raras.


Esta feira é um atrativo à parte em Belo Horizonte, um lugar ideal para se fazer agradáveis passeios à sombra de árvores frondosas.

Tarefa: siga o link abaixo para ver todas (que exagero...pra quê 3 entrevistas) as entrevistas da Feira das Flores... 

PARADA LIVRE-ESCOLHA:

Serraria Souza Pinto


A Serraria Souza Pinto faz parte do conjunto arquitetônico da praça Rui Barbosa, de Belo Horizonte. Foi erguida em 1912, sendo uma das primeiras construções da capital a utilizar estruturas de ferro. Tombada em 1981 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais e restaurada em 1997 para a realização de eventos.

O prédio é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e atualmente é utilizado como espaço privilegiado para shows, feiras, congressos e exposições.