O instrumentista e compositor Patápio Silva nasceu no município de Itacoara, Rio de Janeiro em 22 de outubro de 1881 e faleceu em 24 de março de 1907, na cidade de Florianópolis, Santa Catarina. Passou a infância na cidade mineira de Cataguases, onde o pai era barbeiro, e desde menino interessou-se por música, aprendendo a tocar em flauta de folha-de-flandres.
O pai ensinou-lhe seu ofício, e nas horas vagas o menino praticava na flauta, ingressando, aos 15 anos, na banda de música da cidade. Nessa época estudou solfejo e teoria musical tom o maestro italiano Duchesne, que vivia em Cataguases, e, conseguindo comprar uma flauta de chaves, deixou a cidade e passou a tocar em diversas bandas da região.
Tidas como de difícil execução, as composições de Patápio fazem parte do repertório de importantes nomes da música erudita nacional, não apenas flautistas, mas também pianistas, acordeonistas e violonistas. Tido como inventor do "dugue-dugue", técnica em que o flautista ressalta a melodia apoiando as notas altas com inúmeras notas arpejadas (o que aproximou a música erudita do chorinho brasileiro), ele é cultuado por quem descobre sua obra e trajetória. Um exemplo está no título escolhido para o boletim da Associação Brasileira de Flautistas na Internet: "Patápio On Line".
Entre as composições de Patápio, um dos destaques é "O Sabão", polca com estrutura inovadora para os padrões da época. "A melodia literalmente escorrega por entre os tons, passando maliciosamente pelos semitons (o que os técnicos chamariam de cromatismo), conferindo à melodia sua característica bem brasileira", diz o livreto "Patápio: Músico Erudito ou Popular?", publicada em 1983 pelo Ministério da Educação e Cultura.
Johann Sebastian Bach
Nascido em uma família de longa tradição musical, cedo mostrou possuir talento e logo tornou-se um músico completo. Estudante incansável, adquiriu um vasto conhecimento da música europeia de sua época e das gerações anteriores. Desempenhou vários cargos em cortes e igrejas alemãs, mas suas funções mais destacadas foram a de cantor da Igreja de São Tomás e Diretor Musical da cidade de Leipzig, onde desenvolveu a parte final e mais importante de sua carreira. Absorvendo inicialmente o grande repertório de música contrapontística germânica como base de seu estilo, recebeu mais tarde a influência italiana e francesa, através das quais sua obra se enriqueceu e transformou, realizando uma síntese original de uma multiplicidade de tendências. Praticou quase todos os gêneros musicais conhecidos em seu tempo, com a notável exceção da ópera, embora suas cantatas maduras revelem bastante influência desta que foi uma das formas mais populares do período Barroco.
Sua habilidade ao órgão e ao cravo foi amplamente reconhecida enquanto viveu e se tornou legendária, sendo considerado o maior virtuose de sua geração e um especialista na construção de órgãos. Também tinha grandes qualidades como maestro, cantor, professor e violinista, mas como compositor seu mérito só recebeu aprovação limitada e nunca foi exatamente popular, ainda que vários críticos que o conheceram o louvassem como grande. A maior parte de sua música caiu no esquecimento após sua morte, mas sua recuperação iniciou no século XIX e desde então seu prestígio não cessou de crescer. Na apreciação contemporânea Bach é tido como o maior nome da música barroca, e muitos o vêem como o maior compositor de todos os tempos, deixando muitas obras que constituem a consumação de seu gênero. Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga e várias de suas cantatas.
Sua habilidade ao órgão e ao cravo foi amplamente reconhecida enquanto viveu e se tornou legendária, sendo considerado o maior virtuose de sua geração e um especialista na construção de órgãos. Também tinha grandes qualidades como maestro, cantor, professor e violinista, mas como compositor seu mérito só recebeu aprovação limitada e nunca foi exatamente popular, ainda que vários críticos que o conheceram o louvassem como grande. A maior parte de sua música caiu no esquecimento após sua morte, mas sua recuperação iniciou no século XIX e desde então seu prestígio não cessou de crescer. Na apreciação contemporânea Bach é tido como o maior nome da música barroca, e muitos o vêem como o maior compositor de todos os tempos, deixando muitas obras que constituem a consumação de seu gênero. Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga e várias de suas cantatas.
Gabriel Urbain Fauré
Filho de gente modesta, mostrou muito novo notáveis aptidões para a música, tanto que aos 8 anos, sem auxílio de mestre, fazia improvisações no harmônio da igreja de Montgauzy.
Em 1855 Fauré entra para a afamada Escola Niedermeyer, de Paris, onde permanece como aluno interno até 1865, onde recebeu uma sólida educação musical e geral. Do corpo docente da Escola, fazia parte Saint-Saëns, ao qual ficou devendo, além dos seus conhecimentos pianísticos, uma cultura musical que não só abrangia os grande mestres contemporâneos, como lhe revelava a grandeza e perfeição de ofício de um Johann Sebastian Bach.
Fauré é, sem dúvida, um dos maiores nomes da música francesa moderna e um dos mais eminentemente representativos do espírito francês. Nos apresenta dominado pelo sentido da elegância, clareza, recato poético e oposição ao dramatismo oratório. Poucos compositores terão uma individualidade tão marcada quanto Fauré.
Em 1855 Fauré entra para a afamada Escola Niedermeyer, de Paris, onde permanece como aluno interno até 1865, onde recebeu uma sólida educação musical e geral. Do corpo docente da Escola, fazia parte Saint-Saëns, ao qual ficou devendo, além dos seus conhecimentos pianísticos, uma cultura musical que não só abrangia os grande mestres contemporâneos, como lhe revelava a grandeza e perfeição de ofício de um Johann Sebastian Bach.
Fauré é, sem dúvida, um dos maiores nomes da música francesa moderna e um dos mais eminentemente representativos do espírito francês. Nos apresenta dominado pelo sentido da elegância, clareza, recato poético e oposição ao dramatismo oratório. Poucos compositores terão uma individualidade tão marcada quanto Fauré.
Darius Milhaud
Darius Milhaud (Marselha, 4 de setembro de 1892 – Genebra, 22 de junho de 1974) foi um compositor e professor francês, um dos mais prolíficos do século XX. Sua obra é conhecida por conciliar o uso da politonalidade (múltiplas tonalidades ao mesmo tempo) e do jazz. Fez parte do influente Grupo dos Seis.
Milhaud nasceu na comuna francesa de Marselha, membro de uma família judaica. Estudou no Conservatório de Paris, onde conheceu seus colegas de composição Arthur Honegger e Germaine Tailleferre. Teve aulas de composição com Charles Widor e harmonia e contraponto com André Gédalge. Também estudou, de forma independente, com Vincent d'Indy. Ainda jovem, trabalhou como voluntário no Brasil, durante o período em que o poeta Paul Claudel era embaixador no país. Essa época marcou muito sua vida, refletindo-se em obras como a suíte de dança Saudades do Brazil ou a famosa peça Scaramouche. De 1917 a 1919 viveu no Rio de Janeiro como adido da Embaixada da França.
Escreveu música para mais de cem filmes, na maioria franceses. Sua primeira trilha sonora foi para um documentário de 1957 sobre o festival de Cannes. Além disso, compôs para os filmes Borsalino (1970) e California Suite (1979).
Aos quatro anos foi com a sua família viver em Nova York em busca de melhores condições de vida. Em seu
período estadunidense se tornou fluente em espanhol, inglês, italiano e francês e iniciou seu interesse por música.
Em 1929 ganhou seu primeiro bandeneon de seu pai, e em 1933 começou a tomar aulas de piano com Bela Wilde, um pianista húngaro discípulo de Serguéi Rachmaninov. Em Nova York conheceu o cantor argentino de Tango Carlos Gardel, enquanto este estava na cidade para rodar o filme El día que me quieras, aonde atuou como um garoto entregador de jornais.
Compositor de tango mais importante da segunda metade do século XX, estudou harmonia e música erudita com a compositora e diretora de orquestra francesa Nadia Boulanger. Em sua juventude, tocou e realizou arranjos orquestrais para o bandoneonista, compositor e diretor Aníbal Troilo.
Ele iniciou seus estudos musicais com seu pai e realizou o seu primeiro engajamento profissional no saxofone aos onze anos. Graduou-se na Royal Conservatory of Music , em Madrid, onde estudou clarinete, piano e harmonia .
Ele passou a conduzir o seu próprio quarteto de jazz no Jazz Club, em W. Madrid , experimentando com o uso combinado de flamenco e jazz , e a fazer gravações para a Blue Note label. Em 1972 ele empreendeu um estudo mais aprofundado em harmonia e arranjo na Berklee College of Music em Boston . Ele ensinou saxofone no Conservatório de Madrid de 1978 até sua aposentadoria em 1994.
Ele apareceu na Espanha e no exterior como solista com a Orquestra Nacional de Espanha , sob o comando de Frühbeck de Burgos , Celibidache , Markevitch, entre outros.
Quando ele tinha 20 anos ele compôs Czárdás para saxofone. Ele dedicou a versão atual do trabalho, orquestrado por seu irmão Javier, a um amigo, o saxofonista Theodore Kerkezos.
Ele fez as gravações com os renomados guitarristas de flamenco Paco de Lucia (Hiaspavox, 1968), Paco de Algeciras e Pepe de Antequerra (Columbia YS-2072-H, 1967) e Paco Cepero (CBS, 1975).
Milhaud nasceu na comuna francesa de Marselha, membro de uma família judaica. Estudou no Conservatório de Paris, onde conheceu seus colegas de composição Arthur Honegger e Germaine Tailleferre. Teve aulas de composição com Charles Widor e harmonia e contraponto com André Gédalge. Também estudou, de forma independente, com Vincent d'Indy. Ainda jovem, trabalhou como voluntário no Brasil, durante o período em que o poeta Paul Claudel era embaixador no país. Essa época marcou muito sua vida, refletindo-se em obras como a suíte de dança Saudades do Brazil ou a famosa peça Scaramouche. De 1917 a 1919 viveu no Rio de Janeiro como adido da Embaixada da França.
Nelson Salomé
Nelson Salomé é pianista e compositor, graduado na Universidade Federal de Minas Gerais e mestre pela UNI-Rio. Mineiro de Baependi, Salomé foi aluno de César Guerra-Peixe e Koellreutter e hoje é professor da Universidade do Estado de Minas Gerais. Claude Bolling
Claude Bolling (Cannes, 10 de abril de 1930), é um renomado pianista, compositor e arranjador Francês. Trabalha também ocasionalmente como ator. Nascido em Cannes, estudou no conservatório de Nice e posteriormente em Paris. Criança prodígio, aos 14 anos tocava jazz ao piano profissionalmente com Lionel Hampton, Roy Eldridge e Kenny Clarke. Seus livros de técnica jazzística mostram que não se aprofundou muito além do bebop no jazz de vanguarda. Entretanto, foi uma figura importante no reavivamento do jazz tradicional ocorrido no fim da década de 1960, tendo feito grande amizade com Oscar Peterson.Escreveu música para mais de cem filmes, na maioria franceses. Sua primeira trilha sonora foi para um documentário de 1957 sobre o festival de Cannes. Além disso, compôs para os filmes Borsalino (1970) e California Suite (1979).
Astor Piazzolla
Ástor Pantaleón Piazzolla (Mar del Plata, 11 de março de 1921 — Buenos Aires, 4 de julho de 1992), filho dos migrantes italianos Vicente Piazzolla e Asunta Manetti, foi um bandeonista e compositor argentino.Aos quatro anos foi com a sua família viver em Nova York em busca de melhores condições de vida. Em seu
período estadunidense se tornou fluente em espanhol, inglês, italiano e francês e iniciou seu interesse por música.
Em 1929 ganhou seu primeiro bandeneon de seu pai, e em 1933 começou a tomar aulas de piano com Bela Wilde, um pianista húngaro discípulo de Serguéi Rachmaninov. Em Nova York conheceu o cantor argentino de Tango Carlos Gardel, enquanto este estava na cidade para rodar o filme El día que me quieras, aonde atuou como um garoto entregador de jornais.
Compositor de tango mais importante da segunda metade do século XX, estudou harmonia e música erudita com a compositora e diretora de orquestra francesa Nadia Boulanger. Em sua juventude, tocou e realizou arranjos orquestrais para o bandoneonista, compositor e diretor Aníbal Troilo.
Pedro Iturralde
Pedro Iturralde , nascido em 1929, é um saxofonista espanhol, professor de saxofone e compositor.Ele iniciou seus estudos musicais com seu pai e realizou o seu primeiro engajamento profissional no saxofone aos onze anos. Graduou-se na Royal Conservatory of Music , em Madrid, onde estudou clarinete, piano e harmonia .
Ele passou a conduzir o seu próprio quarteto de jazz no Jazz Club, em W. Madrid , experimentando com o uso combinado de flamenco e jazz , e a fazer gravações para a Blue Note label. Em 1972 ele empreendeu um estudo mais aprofundado em harmonia e arranjo na Berklee College of Music em Boston . Ele ensinou saxofone no Conservatório de Madrid de 1978 até sua aposentadoria em 1994.
Ele apareceu na Espanha e no exterior como solista com a Orquestra Nacional de Espanha , sob o comando de Frühbeck de Burgos , Celibidache , Markevitch, entre outros.
Quando ele tinha 20 anos ele compôs Czárdás para saxofone. Ele dedicou a versão atual do trabalho, orquestrado por seu irmão Javier, a um amigo, o saxofonista Theodore Kerkezos.
Ele fez as gravações com os renomados guitarristas de flamenco Paco de Lucia (Hiaspavox, 1968), Paco de Algeciras e Pepe de Antequerra (Columbia YS-2072-H, 1967) e Paco Cepero (CBS, 1975).
Excelente postagem, muito interessante ir a eventos desse tipo e depois analisar a vida de seus compositores..............
ResponderExcluirMuito boa a postagem, parabéns !
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